Em 2012, um grupo de pessoas em Vitória, no Espírito Santo, decidiu pôr em prática uma ideia que iria revolucionar os meios de pagamento no país. Oito meses depois, o projeto nasceu. Hoje, você vai conhecer as histórias de um dos principais personagens que ajudaram a criar o PicPay. Spoiler: foi preciso muita tecnologia e inovação, em uma época em que nem o celular era tão conhecido.
Você já teve a chance de conhecer a história do PicPay, contada por um dos fundadores. Tudo começou quando Anderson Chamon, que hoje é vice-presidente de Tecnologia e Produtos do PicPay, pensou na possibilidade de criar um aplicativo onde fosse possível fazer pagamentos com QR Code.
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Para fazer o projeto sair do papel, Chamon se juntou ao sócio Dárcio Stehling, que atualmente é Diretor Institucional da empresa, e também ao Diogo Roberte, Pablo Gomes, Davi Pozzi e Hudson Chamon.
Além dos fundadores, outra pessoa foi essencial para o nascimento do PicPay: Diogo Carneiro, o primeiro desenvolvedor do app. Quase dez anos após o lançamento do aplicativo, ele hoje é executivo de tecnologia responsável por iniciativas de Open Finance do PicPay.
Neste conteúdo, você vai conhecer um pouco mais sobre a história de criatividade e inovação por trás da criação do maior aplicativo de pagamentos do PicPay, contada pelo Diogo Carneiro.
Na prática, foi ele quem criou o app PicPay junto a uma equipe de outros três engenheiros de software, desde os desenhos iniciais da primeira versão do aplicativo.
Passado: quem criou o PicPay
Quando Chamon teve a ideia, em janeiro de 2012, Diogo já trabalhava com os fundadores do PicPay em outra empresa. Contudo, o desafio era diferente de todos os anteriores.
O projeto por si só era muito ambicioso. Além de inserir pagamentos à tecnologia de QR Code, o objetivo era fazer isso pelo celular. Até então, ele nunca tinha desenvolvido um aplicativo mobile.
Os sócios pensaram em terceirizar o serviço, mas Diogo pediu uma chance para criar o app internamente. O aval foi uma decisão estratégica pensando no futuro. Ele precisou de apenas três dias de estudos intensos para aprender uma nova linguagem de programação.
Muita coisa mudou ao longo desses dez anos. Para você ter uma ideia, na época, a Apple tinha acabado de lançar o Iphone 4s. Nem todo mundo tinha um smartphone, QR Codes eram usados basicamente só na indústria e não era possível fazer pagamentos entre pessoas, apenas transferências via TED ou DOC.
“Existiam vários desafios técnicos. A câmera dos celulares era ruim na época. O processamento também não era tão bom. Tudo era muito novo. Várias coisas que testamos deram errado. Foi muito trabalho e viração de noite para fazer dar certo.”
O aplicativo do PicPay foi lançado inicialmente para o sistema iOS. A primeira versão ficou disponível no dia 19 de setembro de 2012, oito meses após o início dos trabalhos. É nesta data que o aniversário do PicPay é comemorado. A versão Android saiu um pouco depois, em fevereiro de 2013.
Como o PicPay cresceu com tecnologia e inovação
No início, o PicPay contava com quatro desenvolvedores e esse número crescia devagar. Em 2017, eram cerca de 20. Um ano depois, o ritmo começou a acelerar. Em 2019, eram 200 pessoas no time tech. Depois 300, até chegar em 800 em 2021. Hoje já são mais de 1,5 mil colaboradores nesse setor no início de 2022.
O rápido crescimento exigiu um processo de amadurecimento tão veloz quanto. Nesta fase, foi importante criar uma maturidade de gestão de processos, para definir qual era a hora de falar sobre sobre cada tópico, como segurança, sustentação, confiabilidade e gestão de incidentes, por exemplo.
“Veio em 2019 um aspecto de governança corporativa e compliance muito forte. Até então, não era tão definido quem fazia o que. Foi aí que fizemos a primeira estruturação relevante. Definimos quem era gerente, quem era líder. Passamos a falar sobre planos de carreira e começamos a nos aculturar em aspectos de excelência operacional.”
Tem interesse em saber mais sobre como é trabalhar com tecnologia no PicPay? Veja no vídeo abaixo:
Outro ponto chave da estruturação do time tecnológico foi o início da verticalização de negócios da empresa, em 2020. Um ano depois, surgiram as business units, ou unidades de negócio, em português. O objetivo foi dar mais autonomia para cada um dos produtos.
Imagine: durante um bom tempo, o time de tecnologia contratava um novo colaborador a cada dois meses. Com a expansão da empresa, o cenário mudou completamente, chegando ao ponto de contratar mais de 50 pessoas por mês.
Por conta disso, também foi preciso criar uma rotina de treinamento e aculturamento desses novos funcionários. Os valores do PicPay sempre foram um pilar para o funcionamento de tudo.
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Passado e presente: desenvolvimento de liderança no PicPay
A jornada de sucesso PicPay se mistura com a de desenvolvimento profissional do Diogo Carneiro. Aos 24 anos na época, ele já tinha tentado empreender, sem sucesso. Por não querer entrar em uma grande empresa, o desenvolvedor optou por acreditar em um novo projeto junto com quem criou o PicPay.
Crescendo com a empresa, Diogo foi o responsável por liderar o time tech praticamente desde o início, até assumir o cargo de CTO em 2018, quando o PicPay passou por uma reestruturação e adotou a estrutura de C-level para governança. Em português, o cargo significa Diretor-chefe de Tecnologia.
Hoje, Diogo se dedica a liderar pessoas de tecnologia dedicadas às iniciativas de Open Banking e Open Finance, e a área de tecnologia da empresa é liderada pelo CTO Phil Calçado.
“Não foi fácil. Ao sair do técnico e liderar, você tira um pé da zona de conforto. Como eu já tinha empreendido, não era impossível. Quando comecei a gerenciar outros líderes, comecei a depender de pessoas que dependiam de pessoas. É aí que você tira o segundo pé da zona de conforto.”
Com o desafio de se tornar um executivo, ele contou com mentorias e conselhos de colegas para aprender a fazer gestão de pessoas. A atitude de dono, um dos valores do PicPay, sempre foi muito presente.
Presente: PicPay como maior app de pagamentos do país
Dez anos depois, o PicPay é hoje o maior aplicativo de pagamentos do país, com mais de 34 milhões de usuários ativos. Mais de 3,6 mil colaboradores fazem parte da missão de tornar a vida das pessoas mais fácil.
O crescimento da empresa causou mudanças no time de tecnologia, como falamos anteriormente. Ainda assim, a maior parte dos antigos colaboradores antigos ainda fazem parte da equipe. Outras características também se mantêm.
“De 2012 para cá, o que ficou foi a cultura de empreendedorismo, de fazer as coisas acontecerem. Uma parceria muito grande entre as pessoas. O que mudou foi que hoje nós temos uma exigência muito maior.”
Do ponto de vista da tecnologia financeira, o PicPay sempre esteve à frente do tempo. O aplicativo foi pioneiro no pagamento entre pessoas e se tornou uma referência para o próprio Pix.
A missão da engenharia do PicPay sempre foi lançar produtos bons, gerar valor para as pessoas e atingir resultados. Por conta disso, diversos produtos foram descontinuados, sem apego, às vezes em menos de um ano, inclusive. A variedade foi e segue sendo um pilar.
“Não começamos nos taxando como empresa de pagamento. A gente surgiu para gerar valor, resolver problemas e criar ótimas experiências para as pessoas. O primeiro destaque foi envolvendo pagamentos, mas hoje temos experiências fantásticas em diversos produtos.”
Futuro: próximos passos do PicPay
Uma dúvida bastante comum entre as pessoas é como as empresas estão se preparando para o futuro. No caso do PicPay, a missão é seguir inovando e oferecendo produtos e serviços cada vez melhores.
Essa ambição foi a base do sucesso ao longo de dez anos. Diogo não queria entrar em uma empresa grande, mas ajudou uma pequena a crescer e atingir o patamar atual.
Mesmo que atualmente haja menos espaço para erros, o PicPay quer continuar sendo referência em inovação nesse setor. Um exemplo é o investimento em Open Finance e criptomoedas, que vão contribuir ainda mais para a transformação do sistema financeiro.
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“Continuamos inovando e aumentando a gama de produtos. Somos movidos por uma espécie de rebeldia de que sempre dá pra ser melhor. Nós acreditamos nisso, que ainda há muito a revolucionar.”
Gostou de conhecer um pouco mais sobre o contexto de tecnologia e inovação do maior app de pagamentos do país, sob a ótica de quem criou o PicPay? Acompanhe mais conteúdos sobre o PicPay e fique por dentro das novidades do aplicativo.