Como saber se uma instituição financeira é confiável?
Descubra os critérios e pontos de atenção para saber se uma instituição financeira é confiável
21 de janeiro de 2022 Atualizado em 17 de maio de 2022
Ao ouvir falar de um produto ou serviço ou pensar em iniciar um relacionamento com qualquer empresa, ainda mais quando envolve o nosso dinheiro, a gente sempre se pergunta: como saber se uma instituição financeira é confiável?
O questionamento é ainda mais comum nos dias de hoje, com tantas opções. O acesso tão rápido e fácil a milhares de propostas e ofertas que chegam até nós, se oferecendo para cuidar do nosso dinheiro ou patrimônio, torna a atenção a isso ainda mais importante.
Saber se dá para confiar em um banco, carteira digital ou outra instituição financeira é o primeiro passo para começar um relacionamento com a empresa com o pé direito, sem receio e sem pensar em pegadinhas.
Afinal, você vai confiar as suas informações e o dinheiro suado do seu trabalho a ela. Por isso, é importante garantir que essa empresa vai oferecer uma experiência segura e de qualidade.
Então, a pergunta de um R$ 1 milhão é: como saber se a instituição em que você tem uma conta ou está pensando em abrir é segura? Em quais situações é bom você desconfiar? É isso que você vai descobrir ao longo deste conteúdo.
Neste texto, você vai aprender:
- Como saber se uma instituição financeira é confiável?
- Como identificar uma instituição financeira segura pelos seus canais oficiais?
- Quem supervisiona os bancos e as instituições financeiras?
- O que fazer se cair em um golpe?
- O PicPay é seguro?
Como saber se uma instituição financeira é confiável?
Uma instituição financeira confiável é supervisionada pelo Banco Central, que garante o funcionamento seguro e eficiente de todo mercado.
Essa empresa também deve contar com times, processos, ferramentas e um ambiente que ofereçam os melhores produtos e serviços, com a melhor qualidade e experiência, de forma prática e segura.
Ao longo deste texto, você vai entender em detalhes todos esses pontos, mas existem algumas situações que são típicas de instituições financeiras não confiáveis. Se você prestar atenção nos pontos a seguir, poderá se livrar de uma baita dor de cabeça.
Quando desconfiar de uma instituição financeira?
Veja os casos em que você deve ter atenção.
Promessas extraordinárias e difíceis de acreditar
Sabe aquele ditado: quando a esmola é grande, o santo desconfia? Pois essa é uma sabedoria popular que pode ajudar muito na hora de reconhecer se uma instituição é confiável ou não.
Muitas instituições pouco confiáveis e até criminosas se utilizam de promoções extraordinárias para fazer você clicar ou cair no golpe o mais rápido possível, sem pensar muito.
Para isso, elas enviam promoções “imbatíveis” e com prazo para te convencer logo a contratá-la. Mas a parte boa é que esse caso é bem simples de checar e evitar.
Caso aquela promoção pareça realmente imperdível e você queira muito aproveitar, vá até as redes sociais ou site oficial da instituição. Nunca clique em links enviados pelo suspeito e confira os últimos posts e informativos da empresa para saber se aquela oferta é real.
Em questão de segundos você pode se livrar de uma baita dor de cabeça.
Contatos estranhos e incomuns, principalmente nas redes sociais
Normalmente, as instituições financeiras confiáveis entram em contato com os clientes por telefone, mas nunca pedem informações pessoais ou senhas. E não te adicionam nas redes sociais.
Fique atento: instituições financeiras confiáveis também não pedem atualização cadastral via canais como telefone, e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais.
Por isso, se alguém ou alguma instituição entrar em contato com você nas redes sociais ou aplicativo de mensagens, desconfie. Principalmente se o contato for para pedir algum dado pessoal ou pedir para você clicar em algum link.
Mesmo que seja um representante comercial ou um correspondente bancário, busque entrar em contato com a instituição pelos canais oficiais para saber se de fato é um contato real ou tentativa de golpe.
Pedidos de depósitos antecipados
Outra forma simples de saber se uma instituição é confiável é pelas condições que ela impõe para você abrir uma conta, contratar um produto ou empréstimo pessoal. Muitas empresas suspeitas e criminosas geralmente pedem depósitos antecipados.
Atenção: muitos golpistas pedem depósitos antecipados para custear a análise cadastral do cliente. Isso, por exemplo, é muito comum em golpes de falso empréstimo. Mas nenhuma instituição financeira confiável cobra valores pela análise de crédito.
Para solicitar um produto ou empréstimo, basta você fornecer os seus dados e aguardar o retorno do banco ou instituição financeira. Você só vai pagar algum valor se de fato tomar o crédito aprovado. Caso contrário, não terá que desembolsar nenhum valor.
Documento em branco
Além do pedido de depósito, outra situação muito suspeita que mostra que a instituição não é confiável é pedir para o cliente assinar um documento em branco.
Este é um forte indicativo que o suposto atendente está de má fé. Fique atento e sempre leia com atenção antes de contratar qualquer tipo de serviço ou produto financeiro.
Para saber se a empresa em que você pretende abrir conta ou contratar um produto é de boa fé, confira no site do Banco Central, nos canais oficiais, ou pessoas de confiança e amigos que a utilizam. Eles também podem ser uma fonte de consulta.
Como saber se uma instituição financeira é confiável pelos seus canais oficiais?
Redes Sociais
Sempre haverá um selo de “verificado” ao lado do perfil no Facebook ou Instagram da instituição segura. Essa é uma forma da rede social confirmar para as pessoas que aquele perfil foi checado e é real.
Sites
Sempre verifique se não existem erros de português e se o nome completo da empresa aparece no início da barra sem caracteres diferentes, como “0” ou “-”.
Por exemplo, o endereço correto do PicPay é www.picpay.com/site. Se aparecer www.pic-pay.com.br ou www.picpay0.com.br, desconfie.
Ao clicar no site, confira se não existe um exagero de anúncios. Instituições financeiras sérias e de confiança dificilmente deixam vários anúncios “pulando” na tela em suas páginas, e muito menos anúncios como pop-ups.
Se mesmo assim você continuar em dúvida, outra dica simples é fazer uma busca no Google. Insira o nome da instituição que você deseja checar para obter o link correto logo nos primeiros resultados.
Como o Google deixa em primeiro lugar páginas de boa reputação, sites falsos têm dificuldade de aparecer no topo da pesquisa.
Quem supervisiona os bancos e as instituições financeiras seguras?
Como você estará confiando o seu dinheiro e tudo que ele envolve, é importante saber se a instituição que você pensa em abrir conta ou contratar um produto é regulada pelo Banco Central.
Mas o que é o Banco Central e por que ele vai te ajudar a saber se uma instituição financeira é confiável?
Uma das funções do Banco Central é garantir e assegurar que o sistema financeiro funcione de forma eficiente e segura para os cidadãos brasileiros.
Portanto, o Banco Central é um supervisor de todos os bancos e instituições financeiras sérias e que atuam de forma regulada no país.
Aqui você encontra a lista de instituições autorizadas, reguladas ou supervisionadas pela autoridade.
Vale lembrar que o Banco Central é uma espécie de banco dos bancos, e por isso não atua prestando serviços financeiros, como crédito e contas, para a população em geral.
Mas e se você cair em um golpe, o que fazer?
Bom, primeiro certifique-se de que se trata realmente de um crime ou de uma má experiência com os produtos e serviços. Se você for vítima de um crime ou um golpe, o próprio Banco Central aconselha a registrar uma ocorrência na Polícia.
O Banco Central não tem competência para investigar crimes. O assunto é de responsabilidade da polícia, que tem competência para investigar crimes e instaurar procedimentos investigatórios.
O que informar no boletim de ocorrência de um golpe financeiro? Informe o máximo de informações que você puder, como os dados do comprovante da transação: valor, data/hora, descrição, nome da instituição que recebeu o dinheiro, nome do recebedor, CPF ou CNPJ.
Registre também uma reclamação no banco no qual o golpista tem conta. Se a transferência foi feita via chave Pix, informe também a chave que foi utilizada. Com esses dados, as instituições podem impedir a realização de novos golpes.
Leia mais: Golpe do Pix: conheça os principais e saiba o que fazer
Caso você tenha feito a transferência de uma instituição segura, informe-a também sobre o golpe. Assim, ela poderá efetuar uma marcação da conta e o usuário recebedor, o que contribui para evitar novos casos de golpes, reduzindo o risco para todos os usuários.
Se não for um golpe, mas se você estiver muito insatisfeito com os serviços prestados, é importante fazer uma reclamação nos locais onde o atendimento foi realizado ou no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria instituição.
Outra alternativa é recorrer à Ouvidoria da instituição.
Naturalmente, cada experiência é única, mas muitas instituições sérias, como o PicPay, trabalham todos os dias para que seus usuários possam resolver toda a vida financeira de forma segura, fácil e sem dor de cabeça.
E o PicPay, é seguro?
Agora que você já aprendeu como saber se uma instituição é confiável, deve estar se perguntando: mas e o PicPay? Ele é seguro?
Sim, o PicPay é seguro. O PicPay é uma instituição regulada pelo Banco Central, portanto, segue todas as regras determinadas pelo órgão regulador para funcionar. Confira o conteúdo especial sobre a segurança do aplicativo do PicPay.
Atualmente, o PicPay é o maior aplicativo de pagamentos do Brasil, com mais de 60 milhões de clientes, e quase 10 anos de história. Por isso, a companhia segue todas as recomendações para garantir o melhor para seus usuários e para garantir a confiança conquistada todos esses anos.
O PicPay nasceu em Vitória, no Espírito Santo, em 2012, e em 2015 foi investido pelo grupo J&F, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil.
Tanto o PicPay quanto o grupo do qual ele faz parte têm a segurança como prioridade, e contam com times e ferramentas que trabalham para oferecer a melhor experiência para os usuários.
Além de ser o melhor lugar para pagar tudo e todos, o PicPay permite que usuários e estabelecimentos credenciados ao PicPay, como supermercados e lojas, tenham acesso a inúmeros produtos e serviços para facilitar o dia a dia, como empréstimos e cartão de crédito.
Desde 2020, o PicPay também proporciona aos usuários que têm conta digital no PicPay um dos melhores retornos do mercado. Ou seja, só de deixar o dinheiro na conta do PicPay, ele rende mais do que a poupança. E você pode sacar a qualquer momento.
Leia mais: Como saber se uma conta digital é segura?
Então, assim como você pode estar fazendo agora, muitas pessoas já perguntaram se deixar o dinheiro no PicPay é seguro. A resposta também é sim.
O dinheiro do usuário que fica na conta é investido em títulos públicos federais. Isso é um dever regulatório cumprido pelo PicPay.
Portanto, todo valor que estiver na sua carteira, incluindo os rendimentos acumulados até o dia em que o usuário gastar ou sacar, fica separado do patrimônio do PicPay e não pode ser usado em operações da empresa.
O PicPay também conta com o serviço de mensagens diretas, um chat, que conta com diversas barreiras de segurança para proteger e preservar as informações e os dados dos usuários. Ninguém tem acesso aos seus dados.
Leia mais: O que são e como enviar mensagens privadas no aplicativo do PicPay
Afinal, o PicPay nasceu com a missão de facilitar a vida e o dia a dia das pessoas para que elas possam resolver toda a vida financeira. Sem segurança isso não seria possível.
Mesmo com toda a segurança oferecida pelo PicPay, todo e qualquer usuário pode tomar medidas para tornar sua conta mais segura, no app PicPay ou em outra instituição financeira.
Como deixar minha conta PicPay mais segura?
Confira as dicas abaixo ou, se preferir, assista ao vídeo com mais informações para reforçar a segurança da sua conta PicPay.
Não use o app do PicPay em aparelhos de terceiros
Mesmo que seja o celular de alguém que você confia, não insira seus dados para fazer consultas. É difícil saber se o aparelho do amigo está livre de programas mal intencionados capazes de identificar e armazenar informações sensíveis, como a senha.
Use o app apenas em redes de internet seguras
Redes Wi-Fi públicas ou desconhecidas são perigosas para a segurança digital. Conexões do ônibus ou do shopping são mais vulneráveis a ataques de criminosos que podem invadir o celular com mais facilidade e roubar dados dos usuários.
Nunca guarde informações ou senhas no celular ou bloco de notas
Nunca armazene informações sensíveis e importantes no smartphone. Em eventual perda ou furto do aparelho, as informações podem ser encontradas facilmente. Tente memorizar, certamente vai dar menos trabalho do que ter a conta invadida.
Não deixe o e-mail de recuperação de senha logado no celular
Quando o e-mail de recuperação não está cadastrado no aparelho, fica mais difícil recuperar a combinação e ter acesso à conta bancária. Ter um e-mail alternativo — não o que está cadastrado no aparelho celular — para a recuperação de senhas de banco é outra ação que pode trazer mais segurança.
Proteja o acesso ao seu app PicPay
Ao abrir o app, vá em ajustes e busque a opção “Proteger acesso”, e ative a opção para dificultar que seu app seja aberto por outras pessoas.
Quer conferir mais dicas para fazer pagamentos seguros? Veja as orientações para ter mais segurança na hora de fazer transações do dia a dia e evite golpes financeiros.