Mães do PicPay: histórias sobre maternidade e trabalho

Conheça a trajetória de mães que trabalham no PicPay e fazem parte do grupo Somos Mães, além de suas lições sobre carreira, maternidade e trabalho

4 de maio de 2022

Ter um filho transforma a vida de qualquer pessoa, certo? Agora, mais do que transformar, as histórias sobre maternidade e trabalho de algumas mães do PicPay nos contam que os filhos trouxeram coragem para migrarem de carreira, se posicionarem como uma liderança feminina e para se unirem por um espaço mais acolhedor, diverso e inclusivo nas empresas. 

Relatos como estes ajudam a fortalecer e inspirar em um cenário que mostra que após 24 meses quase metade das mães que tiram licença-maternidade está fora do mercado de trabalho.

Mesmo depois de 47 meses, a porcentagem de mulheres sem emprego depois da licença se mantém semelhante, segundo dados de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

Além de contar as histórias inspiradoras dessas mães do PicPay, vamos falar também os conselhos que elas dão para todos, especialmente as mulheres, que lidam com as inseguranças e desafios de conciliar maternidade e carreira. 

Conheça a Thaíssa Carrafa, fundadora do Somos Mães (grupo de afinidade de colaboradoras mães do PicPay), que usou o nascimento da filha para fazer transição de carreira; a Débora Sabino, que foi mãe na adolescência e hoje e concilia a maternidade com liderança no trabalho; e Andréa Ribas, que viu na filha a motivação para migrar para a área tech e enfrentou desafios ao descobrir que a filha tinha autismo. 

Thaíssa Carrafa: lições sobre carreira, maternidade e trabalho

Era junho de 2019 quando a Thaíssa Carrafa recebeu a notícia de que seria mãe. Como estava há pouco tempo no PicPay, a sensação, segundo ela, foi de desespero, com medo da carreira ser afetada. 

Formada em direito, atuava no PicPay, em Vitória, como analista de prevenção à fraude. Trabalhando em uma empresa de tecnologia, ela começou a cogitar uma transição de carreira para a área tech, mas via a possibilidade como inalcançável.

A iminente chegada da primogênita Ester transformou tudo. O medo deu lugar à coragem e os sonhos se tornaram possíveis.

“Durante a gravidez, comecei a perder alguns medos. O de transição de carreira foi um deles. Se eu ficasse com medo de seguir meus objetivos, como eu diria para a minha filha ser corajosa? Para tudo que eu faço hoje, penso: o que eu falaria para minha filha se ela estivesse no meu lugar?”

Ester nasceu em fevereiro e quando saiu do hospital, o mundo inteiro parou por conta da pandemia da Covid-19. Em licença-maternidade, dentro de casa com a filha, Thaíssa passou em um bootcamp de programação. 

Durante dois meses, ela conciliou os estudos com as tarefas de mãe. Depois disso, precisou voltar ao trabalho, iniciando uma jornada tripla. 

Como conciliar maternidade e trabalho
Thaíssa Carrafa ao lado da filha Ester

“Eu trabalhava no PicPay pela manhã e tarde. De noite, eu tinha as aulas do bootcamp, de segunda a sábado. Para conseguir fazer tudo, eu precisava ficar com minha filha no colo durante as atividades.”

Após concluir o curso, ela conseguiu fazer a transição de carreira dentro do próprio PicPay. Há exatamente um ano, Thaíssa trabalha como desenvolvedora Back-end Java. 

Embora tenha orgulho, ela ressalta que se sentiu muito só durante essa jornada e por isso resolveu começar a trocar experiências com outras mães do PicPay. 

Disposta a ajudar mulheres do PicPay em questões ligadas à maternidade, diversidade no ambiente de trabalho e até transição de carreira, ela criou em abril de 2021 o grupo Somos Mães, com cerca de 60 mulheres.

O Somos Mães é um grupo de afinidade do PicPay que tem como objetivo acolher e oferecer um ambiente de discussão sobre os desafios da relação entre maternidade e trabalho.

“No Somos Mães, temos vários ombros para chorar. O primeiro encontro foi assim: uma das mães contou que estava exausta. Todas compartilharam do mesmo sentimento, mas ninguém havia externado isso até então, porque a gente tinha medo de falar sobre isso para outras pessoas.”

Com encontros mensais, o grupo promove discussões em torno da temática de maternidade e carreira. Atualmente, 147 mulheres fazem parte do coletivo, sejam grávidas, sejam mães de filhos recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes ou até adultos.

Débora Sabino: liderança feminina no mundo corporativo

Débora Sabino ao lado da filha Stephany

Hoje, a Débora Sabino, líder de treinamento no PicPay, é um dos vários exemplos de mulheres na liderança dentro da empresa. Contudo, para chegar neste patamar, ela precisou superar vários desafios.

Débora descobriu que seria mãe aos 13 anos de idade. Depois disso, a vida dela nunca mais foi a mesma. Com a necessidade de amadurecer, ainda muito nova, ela desenvolveu habilidades que, inclusive, a ajudaram na carreira. Apesar das dificuldades, ela conta que viveria tudo exatamente igual.

Quando foi fazer faculdade de pedagogia, teve que conciliar as tarefas de estudante e de mãe, e precisou de uma bolsa do Governo para concluir os estudos, já que não tinha tempo para trabalhar.

“Ao sair da faculdade para procurar emprego, eu percebi que não gostava tanto da minha área. Porém, quando você é mãe e precisa cuidar de um filho, você não pode se dar o luxo de escolher demais.”

Ainda assim, ela colocou como meta trabalhar na área de treinamentos. Em 2019, quando a filha já estava com 10 anos, teve a chance de entrar no PicPay, como analista de relacionamento. 

Dentro da empresa, buscou caminhos para alcançar o objetivo. Hoje, aos 28 anos de idade, quase três anos depois de entrar no PicPay, ela assumiu o cargo de líder de treinamentos. Para ela, ser mãe foi a primeira experiência dela como líder, já que ela foi mãe aos 14 anos.

“De certa forma, quando você é mãe, você acaba aprendendo a ser líder. Você precisa liderar a própria vida, mas também a vida de outra pessoa. Desde que me tornei gestora, disseram que eu tinha um dom para isso. Eu respondi que era porque eu era mãe”, brinca. 

Segundo Débora, o Somos Mães tem sido muito importante para ela, por conta da chance de compartilhar vivências e afetos com pessoas semelhantes.

“Passei muitos anos sozinha na minha jornada como mãe, até porque minhas amigas não tinham idade para engravidar. Hoje, no nosso grupo, consigo ter amigas mães para compartilhar as dores e alegrias da maternidade.”

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Andréa Ribas: transição de carreira para tech

Andréa Ribas ao lado da filha Lorena

Andréa Ribas, desenvolvedora Android do PicPay, tem uma trajetória semelhante à da Thaíssa. Até o fim de 2020, ela trabalhava como analista de RH em outra empresa, mas não se sentia feliz e queria fazer uma transição de carreira.

Pesquisando mais sobre outras áreas, ela decidiu migrar para tech e contou com a filha, ainda bebê, como motivação. Ela fez cursos de programação e conseguiu migrar de função internamente ainda na empresa anterior.

Leia mais: De programador em celulares quebrados a PicPay Lover, conheça a história de Cezar Pauxi

Em 2020, em meio à pandemia, dois acontecimentos foram marcantes: uma vaga no PicPay e o diagnóstico da filha com o transtorno do espectro autista. Começavam ali dois novos desafios, utilizados como combustível pela Andréa.

“Eu tive várias dificuldades, mas não desisti. Eu tinha e tenho objetivo de dar um futuro melhor para a minha filha. Ainda é difícil conciliar tudo: o tratamento dela, as tarefas de casa, além de maternidade e trabalho. Mas sempre que eu vejo qualquer avanço da minha filha, eu me sinto mais motivada para seguir.”

A Andréa também faz parte do Somos Mães e destaca que o grupo é um lugar de acolhimento, no qual as mães se ajudam o tempo todo com os mais diversos temas.

Além do mais, ela ressalta que as mulheres que desejam ser mães ou as que já são, não precisam sentir medo e que devem acreditar nelas mesmas.

“Não vejam a maternidade como um problema. Sim, existem os preconceitos, as dificuldades. Porém ser mãe é algo indescritível, não dá para explicar. É preciso acreditar. Você pode ser mãe, pode ser uma ótima profissional e pode ser tudo que quiser.”

Qual mundo as mães querem para os filhos?

Perguntadas sobre o que elas querem que as filhas e filhos vivam no futuro, as três se assemelham: querem um mundo melhor e com mais oportunidades para as mulheres, mães ou não.

“Eu quero que no futuro minha filha encontre um ambiente onde ela não sinta medo. Que ela não tenha medo de engravidar, com receio de ser prejudicada profissionalmente. Que ela não tenha medo de escolher não ser mãe, por exemplo. Onde ela possa ser realmente quem ela é.” – Thaíssa Carrafa, Desenvolvedora Back-end Java. 

“Eu espero que minha filha possa viver sem medo de ser julgada como eu fui quando engravidei na adolescência. Eu quero que ela ande na rua sem preocupações. Que ela tenha liberdade para ser quem ela é no ambiente corporativo e também fora dele.” – Débora Sabino, Líder de Treinamentos.

“Eu espero que ela encontre um mundo mais acolhedor e com mais empatia. Eu ainda sinto que há um preconceito muito grande com as pessoas do espectro autista e eu quero que isso mude. Eu quero que ela seja reconhecida pelo que ela é e não pelo que ela tem ou deixa de ter.” – Andréa Ribas, Desenvolvedora para Android.

Oportunidades para mães no PicPay

O PicPay tem a diversidade como meta, recebendo as pessoas e tentando criar um ambiente acolhedor. Você é mãe e tem interesse em fazer parte do maior aplicativo de pagamentos do País? Confira nossas oportunidades de emprego e carreira!

Caso você queira saber mais sobre a cultura do PicPay e conhecer a história de alguns PicPay Lovers que são inspiração para todo mundo ao redor, acesse a editoria de carreiras.

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