Aprenda a proteger seu dinheiro da inflação com investimentos
Descubra como proteger seu dinheiro da inflação com estratégias eficazes de investimento e pontos que você precisa prestar atenção
11 de julho de 2024
Ao planejar suas finanças e investimentos, um dos pontos mais importantes a serem considerados é como você vai gerenciar o impacto da inflação.
As estratégias para não perder rendimento para a inflação são variadas, como: ajustar seu orçamento, aumentar sua renda, diversificar seus investimentos e, claro, escolher os investimentos certos.
Cada uma dessas estratégias tem seus prós e contras, mas é essencial entender qual delas melhor se adapta às suas necessidades e ao seu perfil financeiro e dos seus investimentos.
Entenda o que é inflação na economia
Você já percebeu que, por vezes, o valor daquele seu produto favorito no supermercado aumenta um pouquinho? Ou que o preço da gasolina não é mais o mesmo de alguns meses atrás?
Isso é a inflação mostrando as caras e afetando os preços dos produtos e serviços consumidos no dia a dia. Mas não se preocupe!
A inflação pode parecer um bicho de sete cabeças, mas estamos aqui para descomplicar isso para você. Ela está presente no nosso cotidiano e tem um papel importante na economia, tanto positivo quanto negativo.
Definindo inflação e seu impacto na economia
Inflação, em termos simples, é o aumento geral dos preços de produtos e serviços em uma economia durante um período. É como se o dinheiro perdesse um pouco do seu “poder” de compra.
Agora, você deve estar pensando: “Isso não parece nada bom”.
Quando os níveis de inflação são moderados ou baixos, a economia pode até se beneficiar de algumas maneiras. Por exemplo, pode estimular o consumo e incentivar investimentos.
Por outro lado, quando a inflação é alta demais, pode trazer alguns problemas.
Se a inflação for muito alta, o poder de compra das pessoas tende a diminuir – porque o dinheiro não vale tanto quanto antes. Isso pode levar a uma desaceleração da atividade econômica do país, pois as pessoas e as empresas começam a gastar e investir menos.
Além disso, pode gerar incertezas e instabilidade, afetando a confiança dos consumidores e investidores nacionais quanto internacionais.
O que causa a inflação na economia?
Agora que já sabemos o que é inflação e como ela pode impactar a economia, vamos entender o que causa essa subida nos preços.
Existem várias razões. Uma delas é a demanda excessiva por produtos e serviços. Quando a demanda é maior que a oferta, os preços tendem a subir.
Isso é conhecido como inflação de demanda.
Outra causa comum é o aumento dos custos de produção, como salários e matérias-primas. Quando fica mais caro produzir bens e serviços, os produtores muitas vezes repassam esses custos para os consumidores na forma de preços mais altos.
Isso é chamado de inflação de custos.
Mas não se esqueça, a inflação também pode ser influenciada por fatores externos, como crises internacionais, variações cambiais e políticas governamentais. Entender a inflação pode te ajudar a planejar melhor suas finanças e tomar decisões mais informadas.
E aqui no PicPay, nossa missão é justamente essa: te ajudar a entender esses conceitos e navegar pelo mundo financeiro com mais confiança e tranquilidade.
Leia mais: O que é inflação? Veja como reduzir o impacto no bolso
Como a alta inflação impacta a economia?
Vamos continuar nossa conversa sobre inflação, mas agora vamos falar um pouco mais sobre quando ela decide dar uma acelerada e fica alta.
A inflação em si não é necessariamente ruim, ela é até normal em qualquer economia saudável.
No entanto, quando ela sobe e rápido demais, pode causar alguns impactos significativos na economia que podem ser um pouco complicados.
Então, prepare-se, porque vamos mergulhar fundo no mundo da alta inflação.
Efeitos diretos da alta inflação na economia
Quando a inflação está alta, o primeiro efeito direto que podemos notar é a perda do poder de compra do dinheiro. Isso significa que com a mesma quantidade de dinheiro, você consegue comprar menos coisas do que antes.
Isso acontece porque os preços dos produtos e serviços aumentam. Imagine que você tem R$ 100 para fazer compras no supermercado.
Se a inflação aumentar, você vai perceber que esses R$ 100 não vão render tanto quanto antes. Talvez você tenha que deixar aquele chocolate gostoso de fora do carrinho desta vez.
Além disso, a alta inflação pode gerar incertezas na economia. Quando a inflação está instável e imprevisível, as empresas têm dificuldade para planejar seus investimentos e produção.
Isso pode levar a uma diminuição do crescimento econômico, pois as empresas podem decidir não investir ou expandir suas operações devido à incerteza sobre os custos futuros.
Em outras palavras, a alta inflação pode frear o motor da economia.
De que maneira a alta inflação afeta os consumidores e investidores
Agora, vamos trazer isso para mais perto da nossa realidade. Como a alta inflação afeta você, consumidor, e também os investidores?
Para os consumidores, a alta inflação significa que o custo de vida aumenta. Com os preços subindo, você precisa gastar mais para manter o mesmo padrão de vida. Isso pode apertar o orçamento e dificultar fazer as contas fecharem no final do mês.
É como se você estivesse correndo numa esteira, tentando acompanhar os preços que estão sempre um passo à frente.
Para os investidores, a alta inflação pode corroer o valor dos investimentos. Por exemplo, se você investiu em um título que rende 5% ao ano, mas a inflação é de 6%, na verdade, você está perdendo poder de compra.
Isso porque o retorno do seu investimento não está acompanhando o aumento dos preços da economia.
Por isso, é importante considerar a inflação na hora de escolher seus investimentos. Você quer que seu dinheiro trabalhe para você, e não contra você, certo?
Economia e inflação: uma relação intrínseca
Até agora, falamos bastante sobre inflação, mas você já parou para pensar na relação entre economia e inflação?
Pois é, esses dois estão mais conectados do que você imagina. A inflação não é uma ilha isolada, ela faz parte de um sistema econômico maior e tem um papel crucial nele.
Vamos explorar essa relação um pouco mais?
Compreendendo a inter-relação entre economia e inflação
A inflação é como o termômetro da economia. Ela nos dá uma ideia de como a economia está se comportando.
Quando a economia está aquecida, com as pessoas comprando mais produtos e serviços, a demanda aumenta. E quando a demanda aumenta e a oferta não consegue acompanhar, os preços sobem, causando inflação.
Por outro lado, quando a economia está em recessão, as pessoas e as empresas gastam menos, a demanda por produtos e serviços cai e os preços tendem a cair ou ficar estáveis. Nesse caso, podemos ter uma inflação baixa ou até deflação (quando os preços caem).
Portanto, a inflação está intrinsecamente ligada à saúde da economia.
Ela é tanto um indicador quanto um fator que influencia o desempenho econômico.
Como a economia responde à inflação?
Agora que entendemos a inter-relação entre economia e inflação, vamos ver como a economia responde à inflação.
Quando a inflação está alta, os bancos centrais aumentam geralmente as taxas de juros para tentar controlá-la. Isso porque juros mais altos tornam o crédito mais caro, o que pode reduzir o consumo e, consequentemente, a inflação.
Além disso, os governos podem usar políticas fiscais para combater a inflação. Por exemplo, eles podem reduzir os gastos públicos ou aumentar os impostos para diminuir a demanda na economia.
No entanto, essas medidas podem ter efeitos colaterais. Juros mais altos podem desacelerar a economia e levar ao desemprego. Cortes nos gastos públicos podem afetar serviços públicos como saúde e educação.
Portanto, gerenciar a inflação é um ato de equilíbrio. É preciso encontrar um equilíbrio entre manter a inflação sob controle e manter a economia crescendo.
Selic e inflação: entendendo a conexão
A taxa Selic e a inflação são dois termos que você provavelmente já ouviu falar quando o assunto é economia. Mas você sabe como eles estão relacionados?
A taxa Selic, definida pelo Banco Central, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela serve como referência para outras taxas de juros no país e é uma das ferramentas usadas para controlar a inflação.
Quando a inflação está alta, o Banco Central pode decidir aumentar a Selic. Isso porque juros mais altos tornam o crédito mais caro, o que tende a reduzir o consumo e, consequentemente, diminuir a pressão sobre os preços.
Por outro lado, quando a inflação está baixa, o Banco Central pode reduzir a Selic para estimular o consumo e a atividade econômica.
Portanto, entender a relação entre a Selic e a inflação pode te ajudar a compreender melhor as movimentações da economia e fazer escolhas financeiras mais informadas.
O agente econômico e a inflação: como se proteger?
Agora que já entendemos como a inflação funciona, como ela impacta a economia e como a economia responde a ela, vamos falar sobre você.
Sim, você mesmo, que está lendo este texto e que, assim como todos nós, é um agente econômico – alguém que participa da economia, seja comprando, vendendo, investindo ou poupando.
E como agente econômico, você pode estar se perguntando: “Como posso me proteger da inflação?”. Afinal, ninguém quer ver seu dinheiro perdendo valor, certo?
Então, vamos falar sobre algumas estratégias para proteger seu dinheiro da inflação.
Como o agente econômico pode se proteger da inflação
A inflação pode parecer um monstro assustador, mas não se preocupe, existem estratégias que você pode usar. Como agente econômico, seja você um consumidor ou investidor, existem várias maneiras de se proteger contra a inflação.
Uma delas é ajustar seu orçamento. Se os preços estão subindo, pode ser necessário cortar alguns gastos não essenciais para manter as contas em dia.
Talvez seja hora de trocar aquele jantar fora por uma refeição caseira ou optar por uma opção de entretenimento mais em conta.
Outra maneira é aumentar sua renda. Isso pode ser feito mediante um aumento de salário, fazendo renda extra ou até mesmo começando um negócio paralelo. Sabemos que isso pode não ser fácil, mas às vezes pode ser um caminho para acompanhar o ritmo da inflação.
Mas uma das melhores maneiras de se proteger contra a inflação é por meio de investimentos inteligentes, que vamos discutir na próxima seção.
Maneiras práticas de como se proteger da inflação com investimentos
Existe uma arma poderosa que você pode usar para lutar contra a inflação: os investimentos.
Isso mesmo, investir não é só uma maneira de fazer seu dinheiro crescer, mas também uma ferramenta eficaz para proteger seu dinheiro contra a inflação.
Vamos explorar algumas maneiras práticas de como você pode fazer isso e garantir que seu dinheiro continue trabalhando para você, independentemente do que aconteça com a economia.
Investimentos ferramenta de proteção contra a inflação
Os investimentos podem ser uma excelente ferramenta de proteção contra a inflação. A ideia aqui é escolher investimentos que possam acompanhar ou superar a taxa de inflação.
Assim, mesmo que os preços estejam subindo, seu dinheiro continua mantendo seu valor – ou até mesmo aumentando!
Por exemplo, os títulos indexados à inflação são projetados especificamente para isso. Eles ajustam o valor do seu investimento segundo a inflação. Então, se a inflação aumentar, o valor do seu investimento também aumentará.
É como ter um escudo financeiro que protege seu dinheiro das flutuações da economia.
Investir em ativos reais, como imóveis e commodities, também pode ser uma boa estratégia. Esses ativos tendem a se valorizar durante períodos de alta inflação, ajudando a proteger seu dinheiro.
Além disso, eles podem oferecer outros benefícios, como renda de aluguel no caso de imóveis, ou oportunidades de especulação no caso de commodities.
Escolhendo os investimentos certos para combater a inflação
Agora, você pode estar se perguntando: “Como escolho os investimentos certos para combater a inflação?“. A resposta depende de sua situação financeira individual, seus objetivos e sua tolerância ao risco.
Se você está procurando segurança e previsibilidade, os títulos indexados à inflação podem ser uma boa opção.
Se você está disposto a assumir mais riscos em busca de retornos potencialmente maiores, pode considerar investir em ações de empresas com poder de precificação ou em ativos reais.
Lembre-se, é importante diversificar seus investimentos. Não coloque todos os seus ovos na mesma cesta! Diversificar pode ajudar a reduzir o risco e aumentar suas chances de obter um bom retorno.
Leia mais: Investir com pouco dinheiro? Confira como isso é possível
Como diversificar investimentos para minimizar riscos de inflação
Diversificar seus investimentos é uma das melhores maneiras de minimizar os riscos, incluindo o risco de inflação. Isso significa dividir seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos.
Por exemplo, você pode diversificar seu portfólio da seguinte maneira: uma parte do seu dinheiro pode ser investida em títulos indexados ao IPCA, que são uma forma de proteção contra a inflação, pois seu rendimento varia conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Outra parte do seu dinheiro pode ser direcionada para investimentos atrelados à Selic. Estes são títulos públicos cujo rendimento acompanha a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. Isso significa que se a taxa Selic aumentar, o rendimento desses títulos também aumentará.
Além disso, você pode considerar investir em Certificados de Depósito Interbancário (CDI). O CDI é uma taxa de referência usada em operações interbancárias e é muito próxima à taxa Selic. Muitos investimentos de renda fixa privada, como CDBs e LCIs, têm seu rendimento atrelado ao CDI.
Dessa forma, se um tipo de investimento não estiver indo bem, você tem outros investimentos para compensar. Essa estratégia de diversificação pode ajudar a reduzir os riscos e a maximizar os retornos, pois você não está dependendo do desempenho de um único tipo de investimento.
Além disso, a diversificação permite que você aproveite oportunidades em diferentes áreas do mercado. Por exemplo, se o mercado de títulos indexados ao IPCA estiver em baixa, mas os investimentos atrelados à Selic ou ao CDI estiverem em alta, a diversificação permite que você se beneficie do bom desempenho desses investimentos.
Lembre-se, investir é uma jornada e este texto é um guia para esclarecer suas dúvidas sobre inflação e mostrar como você pode se proteger dela.
No entanto, quando se trata de começar a investir, é altamente recomendável contar com o auxílio de um profissional especializado.
Eles podem oferecer orientações valiosas, levando em consideração suas metas financeiras, tolerância ao risco e situação econômica individual.
Aqui no PicPay, valorizamos a importância dessa assessoria especializada. Embora possamos fornecer um ambiente prático e fácil para você começar a investir, é importante lembrar que este texto não é uma recomendação econômica.
Qualquer decisão que possa afetar sua carteira de investimentos deve ser feita após consulta com um especialista do mercado financeiro. Afinal, cada pessoa tem uma situação financeira única e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
Com o PicPay, após receber as orientações de um especialista, você tem a possibilidade de colocar essas estratégias em prática de maneira fácil e amigável.
Nossa plataforma foi projetada para tornar o mundo dos investimentos mais acessível, permitindo que você gerencie seus investimentos com apenas alguns cliques.
Então, independentemente de onde você esteja em sua jornada de investimento, o PicPay está aqui para apoiá-lo.
Considere-nos como seu parceiro, facilitando seu caminho no universo dos investimentos, enquanto você toma as decisões certas com a ajuda de profissionais especializados.
Leia mais: Como investir no app do PicPay: conheça as opções disponíveis
PicPay: oferecendo as melhores soluções para proteção contra inflação
Agora que você já sabe como a inflação funciona e como ela pode impactar a economia e o seu dinheiro, é hora de falar sobre como o PicPay pode te ajudar a se proteger contra a inflação.
No PicPay, oferecemos uma variedade de opções de investimento para atender às suas necessidades e objetivos. Temos desde a Conta que Rende, que é uma opção simples e segura para quem está começando, até os Cofrinhos, que permitem que você reserve dinheiro para objetivos específicos.
Para aqueles que estão procurando por opções de renda fixa, oferecemos CDBs, que são títulos emitidos pelos bancos e que costumam ter rendimentos atrelados ao CDI, além de LCIs e LCAs, que são títulos isentos de imposto de renda.
Se você está disposto a assumir mais riscos em busca de retornos potencialmente maiores, também oferecemos a opção de investir em empresas por meio de ações. Além disso, temos uma variedade de Fundos de Investimento, que permitem que você invista em uma cesta diversificada de ativos com a ajuda de gestores profissionais.
Entendemos que cada pessoa tem uma situação financeira única, por isso estamos sempre buscando maneiras de educar nossos usuários sobre finanças pessoais e investimentos.
No PicPay, nosso objetivo é tornar os investimentos acessíveis e compreensíveis para todos. Estamos aqui para entender a inflação, fazer escolhas de investimento informadas e, finalmente, proteger seu dinheiro.
Então, não importa o que aconteça com a economia, você pode ter certeza de que o PicPay está ao seu lado, oferecendo as melhores soluções para proteção contra inflação. Junte-se a nós e descubra como podemos ajudá-lo a fazer seu dinheiro trabalhar para você.
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