O Tesouro Direto é um tipo de investimento que tem atraído cada vez mais pessoas, especialmente por sua simplicidade e acessibilidade, permitindo que qualquer pessoa possa começar a construir um futuro financeiro melhor. 

Por isso, vamos entender como os diferentes tipos de Tesouro Direto funcionam, quais são os passos para iniciar e por que ele é considerado uma das alternativas mais seguras do mercado.

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal criado com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos

Ele permite que pessoas físicas invistam diretamente nessas opções com condições tão vantajosas quanto as oferecidas a instituições financeiras nos leilões tradicionais do Tesouro Nacional.

Esses títulos funcionam como um empréstimo ao governo, que, em troca, paga juros ao investidor. Quer dizer: você está emprestando dinheiro para que o governo financie projetos como infraestrutura e educação, além de ser uma forma acessível de aplicar recursos.

Quem pode investir no Tesouro Direto?

Qualquer pessoa com CPF válido pode comprar títulos públicos no Tesouro Direto – é um investimento aberto a todos, desde iniciantes até investidores mais experientes. Além do CPF, é preciso ter conta em uma corretora ou banco habilitado. 

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Como funciona o Tesouro Direto?

Investir no Tesouro Direto é um processo simples e acessível. Funciona da seguinte maneira: você compra um título público emitido pelo Tesouro Nacional e, ao final do prazo estabelecido, recebe de volta o valor investido acrescido dos juros combinados.

Além disso, você não precisa esperar até o vencimento do título para resgatar o dinheiro. Caso precise do valor antes do prazo, é possível vender os títulos antecipadamente. A recompra é garantida pelo Governo Federal, o que traz liquidez para o investidor.

Vamos conhecer mais sobre os tipos de títulos disponíveis e suas características:

Emissor

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo Tesouro Nacional, o que garante a segurança do investimento, pois ele é respaldado pelo Governo Federal.

Tipos de títulos

Existem três tipos principais de títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Prefixado

No título prefixado, a taxa de juros é definida no momento da compra. Isso significa que você sabe exatamente quanto vai receber no vencimento

É o caso do Tesouro Prefixado (LTN), com pagamento total no vencimento, e do Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F), que, como o nome diz, também paga juros a cada seis meses.

Pós-fixado

O título pós-fixado do Tesouro Direto, o tradicional Tesouro Selic (LFT), tem rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia: a taxa Selic – sendo ideal para quem busca acompanhar a flutuação dos juros no mercado.

Híbrido

Os títulos híbridos combinam uma taxa fixa e uma taxa variável, o IPCA, proporcionando proteção contra a inflação. O mais conhecido é o Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal), com rentabilidade ligada à variação do IPCA mais os juros definidos no momento da compra. 

O Tesouro Direto é seguro?

Sim, o Tesouro Direto é um dos investimentos mais seguros do mercado. Como os títulos são emitidos pelo Governo Federal, e a moeda de referência é o próprio real, não há risco de crédito

Além disso, a plataforma do Tesouro Direto utiliza tecnologias modernas para garantir a segurança das transações online, protegendo os dados dos investidores. Mas isso não quer dizer que não exista nenhum risco. 

Por conta da marcação a mercado, os títulos prefixados e híbridos podem apresentar volatilidade, o que impacta a venda do título antes do vencimento. 

Mas se você decidir manter o título até o prazo final, sempre receberá a rentabilidade previamente acordada no momento da compra.

8 vantagens em investir no Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto oferece benefícios que tornam esse ativo uma excelente opção para diferentes perfis de investidores. Confira as principais vantagens:

1. Garantia do Tesouro Nacional

Os títulos do Tesouro Direto são garantidos pelo Governo Federal, o que os torna uma das opções mais seguras do mercado. 

Essa garantia significa que, mesmo em cenários de instabilidade econômica, o governo garante o pagamento do valor investido e dos juros. Isso proporciona tranquilidade para quem busca segurança em seus aportes.

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2. Valores mínimos de aporte

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é sua acessibilidade, tornando-o uma excelente investimento para iniciantes ou para quem deseja aplicar valores menores.

Alguns títulos têm aplicações mínimas bem baixas: no Tesouro Renda+ com vencimento em 2065, por exemplo, dá para começar a investir com menos de R$ 2.

Os títulos prefixados também têm valores baixos, menores que R$ 10, enquanto os títulos híbridos básicos (IPCA+) têm valores de investimento mínimo entre R$ 10 a R$ 40. O Tesouro Selic tem o maior investimento mínimo: cerca de R$ 150.

3. Liquidez

Outra vantagem do Tesouro Direto é a liquidez, ou seja, a facilidade para transformar o investimento em dinheiro. Caso você precise resgatar o valor antes do vencimento do título, é possível vendê-lo a qualquer momento. A compra é garantida pelo Governo Federal.

A maior parte dos papéis, porém, com exceção do Tesouro Selic, podem sofrer oscilação no preço. Você só garante a remuneração pactuada se resgatar no vencimento. 

4. Diversidade de títulos

O Tesouro Direto oferece uma ampla gama de títulos que atendem a diferentes necessidades e objetivos financeiros. 

Além de poder escolher entre render o dinheiro pela Selic, IPCA ou juros prefixados, também existem títulos híbridos voltados especificamente para a educação (Educa+) e para o complemento da aposentadoria (Renda+).

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5. Ativos com diferentes prazos de vencimento

Os títulos do Tesouro Direto possuem prazos variados, permitindo que você escolha opções que se encaixem nos seus objetivos financeiros. As opções atreladas ao IPCA, por exemplo, têm vencimentos de 2029 a 2055, com ou sem juros semestrais.

Por outro lado, o Tesouro Selic é muitas vezes usado para metas mais imediatas e em reservas de emergência, por ter liquidez diária e pouca volatilidade. Essa flexibilidade ajuda a organizar suas finanças e a construir um portfólio equilibrado.

6. Adequado a diferentes perfis de investimento

É possível encontrar o tipo de investimento que combina com sua estratégia e horizonte de investimento, seja você um investidor conservador, que prioriza segurança, ou alguém disposto a assumir um pouco mais de risco para buscar maiores retornos.

7. Investimento online

Uma das grandes facilidades do Tesouro Direto é a possibilidade de realizar todas as etapas do investimento de forma online. Desde a escolha do título até a compra, tudo é feito por meio de plataformas digitais. 

Essa praticidade permite que você gerencie seus investimentos a qualquer hora e de qualquer lugar, economizando tempo e esforço.

8. Tabela regressiva do Imposto de Renda

O Tesouro Direto conta com um regime de tributação regressiva no Imposto de Renda. Isso significa que, quanto mais tempo o investimento for mantido, menor será a alíquota de imposto sobre o rendimento. 

Essa estrutura incentiva o planejamento financeiro de longo prazo, recompensando quem mantém seus aportes por períodos mais extensos.

Como investir no Tesouro Direto

Para começar a investir no Tesouro Direto, siga estes passos:

  1. Escolha uma instituição financeira habilitada: abra uma conta em um banco ou corretora;
  2. Faça seu cadastro no Tesouro Direto: o processo é realizado pela instituição escolhida;
  3. Escolha o título: avalie os diferentes tipos de títulos e escolha o que melhor atende aos seus objetivos;
  4. Realize a compra: utilize a plataforma digital da instituição para comprar o título.
  5. Acompanhe seus investimentos: acesse a plataforma para monitorar a rentabilidade e fazer novos aportes, se desejar.

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