Como investir na Bolsa de Valores? Essa pode parecer uma pergunta desafiadora para quem está começando, mas, com as informações certas é possível dar os primeiros passos com mais confiança.
Neste guia, vamos explorar o que é a Bolsa, quem pode investir, quais são os produtos disponíveis para negociação e qual o mínimo necessário para começar – além de responder dúvidas comuns sobre como investir na Bolsa de Valores, mesmo com pouco dinheiro.
Acompanhe.
O que é a Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores é o ambiente em que são realizadas as negociações de ações e outros ativos financeiros.
Mais adiante, explicaremos em detalhes os diferentes ativos e produtos disponíveis para negociação e como investir na Bolsa de Valores – mesmo como um investidor iniciante ou intermediário.
Veja quem pode investir na Bolsa de Valores
Qualquer pessoa maior de 18 anos e com CPF regularizado pode investir na Bolsa de Valores. Não é necessário ser um especialista, mas é importante ter uma conta em uma corretora de valores, além de acesso à internet.
Isso significa que tanto iniciantes quanto investidores mais experientes podem começar sem complicações, desde que tenham interesse e planejamento.
Vale ressaltar que, embora não haja grandes dificuldades para começar a investir, é essencial que o investidor iniciante faça um planejamento criterioso e busque o máximo de informações possível para investir – evitando, assim, possíveis surpresas ou prejuízos.
Quais os produtos negociados na Bolsa de Valores brasileira?
Na Bolsa de Valores brasileira existem diversos produtos disponíveis, cada um com seu nível de risco e características específicas. Conheça-os.
Ações
As ações representam pequenas frações do capital de empresas, permitindo que o investidor se torne sócio da companhia.
Elas são uma das opções mais conhecidas e populares no mercado, com a possibilidade de valorização e receita por meio da distribuição de dividendos.
No entanto, por serem influenciadas por diversos fatores – incluindo a saúde financeira da empresa e o cenário econômico – as ações são classificadas como investimentos de renda variável, já que seus preços podem oscilar significativamente em um curto período.
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
Os CRIs são títulos que representam a promessa de pagamento de recebíveis imobiliários, como aluguéis ou financiamentos.
Têm rendimento atrelado a uma taxa de juros fixa ou à variação do IPCA. Geralmente, oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e a sua liquidez pode variar conforme a oferta e demanda no mercado.
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
Semelhante ao CRI, o CRA é um título de dívida que representa recebíveis do setor do agronegócio.
Eles podem ter rendimento atrelado a taxas fixas ou variações do CDI e servem como uma forma de financiar o agronegócio, oferecendo segurança ao investidor.
Fundos Imobiliários (FIIs)
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são focados em imóveis, permitindo que o investidor participe de grandes empreendimentos como shopping centers, escritórios e até galpões logísticos.
O retorno desse tipo de investimento pode vir da valorização dos ativos ou mesmo do recebimento de aluguéis.
Por serem cotas negociadas em Bolsa de Valores e sujeitas às flutuações do mercado imobiliário, os FIIs também são considerados investimentos de renda variável – embora tenha algumas similaridades com os ativos de renda fixa.
ETFs (Exchange Traded Funds)
Os ETFs são fundos que replicam índices de ações, como o Ibovespa, oferecendo ao investidor a possibilidade de aplicar em uma carteira diversificada com menor custo.
Como esses fundos acompanham as variações dos ativos que compõem o índice, eles são considerados investimentos de renda variável, uma vez que o valor das cotas oscila de acordo com o mercado.
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Derivativos
Os derivativos são instrumentos financeiros cujo valor deriva de ativos subjacentes, como commodities, moedas, índices ou até ações. Produtos como café e soja, por exemplo, são amplamente negociados no mercado de derivativos.
Contratos futuros de commodities agrícolas, como os citados, são bastante comuns e permitem que os investidores especulem sobre o preço futuro desses produtos – assim, protegendo-se contra variações de preço.
Esses contratos não são ações, embora possam ser negociados em bolsas de valores ou mercados futuros, como a B3 (Bolsa de Valores brasileira).
A principal diferença é que, enquanto as ações representam frações de uma empresa, os derivativos representam contratos que estipulam a compra ou venda de um ativo em uma data futura, a um preço determinado.
No entanto, devido à sua natureza especulativa e ao alto risco, derivativos também são classificados como renda variável, já que seus preços podem variar rapidamente.
Fundos de Investimento em Renda Fixa
Na B3, também é possível investir em fundos de renda fixa que aplicam em títulos de renda fixa, como CDBs, debêntures e títulos públicos. Os fundos oferecem diversificação, já que investem em uma cesta de ativos de renda fixa, ao mesmo tempo.
A rentabilidade varia conforme a estratégia do fundo e as suas taxas de administração específicas, mas geralmente é mais previsível do que em renda variável – o que não quer dizer que não existam riscos.
Leia mais: CDB com liquidez diária: o que é, vantagens e como investir
Debêntures
As debêntures, como vimos anteriormente, são títulos de dívida emitidos por empresas, com o objetivo de captar recursos.
O investidor, ao adquirir uma debênture, empresta dinheiro para a empresa em troca de rendimentos, que podem ser prefixados (juros conhecidos desde o início) ou pós-fixados (variáveis, mas atrelados a algum indicador, como a taxa Selic).
Por se tratar de um retorno mais previsível, as debêntures são categorizadas como renda fixa, sendo uma opção indicada para investidores que buscam menor risco em comparação com ações ou derivativos.
Leia mais: O que é renda fixa e como investir nessa modalidade
Vale a pena investir na Bolsa de Valores?
Investir na Bolsa pode oferecer bons retornos no longo prazo. Entre os principais benefícios estão a possibilidade de valorização do capital, a diversificação de investimentos e o recebimento de dividendos.
No entanto, é importante lembrar que se trata de um mercado de risco em todos os cenários, sejam os investimentos feitos em renda fixa ou variável. Por isso, é fundamental lembrar que o conhecimento é essencial para maximizar os ganhos.
Leia mais: Renda fixa e renda variável: entenda as diferenças
Dúvidas comuns sobre a Bolsa de Valores
Muitas pessoas têm dúvidas sobre como investir na Bolsa de Valores para iniciantes, especialmente quando o assunto envolve recursos limitados.
Vejamos algumas das questões mais frequentes.
1. Como investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?
É possível começar a investir com pouco dinheiro, já que algumas corretoras oferecem diferentes produtos acessíveis como ações fracionadas, modalidade em que você pode comprar apenas uma fração de uma ação – além de ETFs com valores mais baixos.
2. Qual o mínimo para investir na Bolsa de Valores?
Não existe um valor mínimo fixo para começar a investir na Bolsa. Com menos de R$ 100, já é possível comprar ações fracionadas ou ETFs, por exemplo.
O ideal é definir quanto você pode investir sem comprometer sua saúde financeira e, a partir disso, escolher produtos adequados ao seu perfil de risco.
3. É seguro investir na Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores é regulada e fiscalizada por órgãos como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o que garante um ambiente seguro para as transações.
No entanto, o mercado é volátil e, por isso, o investidor precisa estar ciente de que oscilações no valor dos ativos podem ocorrer a qualquer momento. A segurança depende de uma boa estratégia e conhecimento.
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