Sobrou um dinheirinho e você quer aplicá-lo. Você começa a dar uma olhada nas opções disponíveis e, neste momento, pode vir a dúvida: será que estou no caminho certo ou estou optando por um investimento ruim?
A verdade é que nem todo investimento é bom para todo mundo e, em alguns casos, o que já foi ótimo no passado, agora, não é mais a melhor opção.
Entender se um investimento é ruim ou não envolve uma série de fatores, mas estamos aqui para te ajudar!
Saiba como evitar investimentos que podem ser uma furada para seu perfil, quais perguntas podem ser feitas antes de investir e sugestões para identificar se investir em CDB vale a pena ou seria mais adequado pensar em outro produto, como LCI e LCA. Também separamos dicas do que fazer se acabar em um investimento ruim.
Como saber se um investimento é ruim
Quando falamos em investimento, muitos podem se perguntar logo de cara sobre a rentabilidade. Mas o que faz um investimento ruim ou atrativo vai muito além disso. É fundamental considerar também outros aspectos, como o cenário econômico, suas metas pessoais e o momento de vida em que você está. Mas uma coisa é certa: quanto mais informado você estiver, mais fácil será tomar boas decisões financeiras.
Portanto, diferentes pontos podem tornar o investimento menos atrativo; veja alguns.
Rentabilidade abaixo da inflação
Sabe quando tudo no mercado vai ficando mais caro? Se o investimento rende pouco, ele não acompanha essa alta de preços. Ou seja, mesmo com mais dinheiro na conta, você consegue comprar menos coisas com ele. É como se o dinheiro estivesse “encolhendo” com o tempo.
Falando na linguagem mais da economia, quando a rentabilidade é abaixo da inflação, o seu dinheiro perde o poder de compra com o tempo.
Liquidez inadequada
Liquidez tem a ver com o tempo que seu dinheiro ficará aplicado. Uma opção de baixa liquidez significa que seu dinheiro ficará mais tempo investido e, se você o resgatar antes do prazo, pode ter de pagar taxas e até acabar em prejuízo. Já um investimento de liquidez diária permite o resgate a qualquer momento.
Um investimento pode ser ruim para você se a liquidez não estiver adequada a seu perfil e objetivos, ou seja, se deixar o dinheiro mais tempo aplicado, “quietinho”, for um problema para você no momento.
Taxas elevadas
Produtos com altas taxas de administração precisam ser analisados com calma, para entender, por exemplo, se o rendimento compensa todo o custo com a aplicação.
Pouca transparência
Desconfie de promessas cheia de pormenores nas entrelinhas. Falta de clareza sobre riscos, prazos e tributos pode indicar que você está caminhando para uma armadilha.
Instituições com reputação ruim
Um investimento pode até oferecer bons retornos, mas se a instituição financeira por trás não for sólida, há riscos de os compromissos não serem cumpridos. Fique atento!
Entender a relação entre risco, rendimento e perfil de investidor também é essencial
É importante ainda lembrar, ao avaliar onde aplicar o seu dinheiro, que risco e rendimento andam juntos. Quanto maior o potencial de retorno, maior o risco. Mas o ponto é pensar se você está pronto para assumir esse risco. Se a resposta for não, o investimento é ruim para você.
Diante disso, vale colocar na balança as características do produto desejado e seu perfil de investidor para ver se há, de fato, compatibilidade. Mesmo um bom produto pode ser ruim para você, se não estiver alinhado com seus objetivos e tolerância a risco.
Leia mais: Como saber meu perfil de investidor?
Perguntas importantes vão te ajudar a escolher o melhor investimento
Após essa primeira análise sobre solidez da instituição, liquidez, prazo e tributação do produto e seu perfil, é interessante fazer algumas perguntas antes de investir de fato. São elas:
- Qual é a rentabilidade real (descontada a inflação)?
- Existe carência para resgate?
- Há incidência de imposto de renda ou taxas administrativas?
- Qual é o risco envolvido? Existe garantia do FGC (esse é o Fundo Garantidor de Créditos que, em caso de falência da instituição financeira, cobre até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição)?
- Esse investimento combina com meus objetivos e prazos?
Responder a essas perguntas pode fazer toda a diferença na hora de decidir onde colocar seu dinheiro e te ajudar a traçar o cenário ideal para seu perfil e momento de vida.
Mas, indo além, é importante também se perguntar sobre as aplicações mais conhecidas. Por exemplo, para você, vale a pena investir em LCI ou LCA neste momento? Ou seria melhor um CDB? Ou algo ainda mais simples, como poupança ou um Cofrinho? Vamos falar disso a seguir.
Investir em poupança vale a pena?
A poupança ainda é o investimento mais popular do Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, cerca de 23% dos investidores do país aplicaram dinheiro nela em 2024. Mas ser popular não significa ser vantajoso.
Na verdade, investir na poupança pode muito bem ser considerado um investimento ruim. A rentabilidade do produto, geralmente, não acompanha a inflação, o que significa que o dinheiro investido perde poder de compra ao longo do tempo. Além disso, de forma geral, o rendimento da poupança é bem inferior se comparado a investimentos de renda fixa ou variável.
Poupança x outros investimentos simples
A poupança conquistou muitos pela simplicidade. Basta deixar o dinheiro lá. Porém, atualmente existem opções bem mais vantajosas para quem busca rendimento passivo ou com pouco trabalho.
O rendimento da conta PicPay, por exemplo, é de 102% do CDI e não exige nenhuma ação: o dinheiro parado começa a render automaticamente após 30 dias.
Os Cofrinhos do PicPay têm o mesmo rendimento, mas não é preciso esperar um mês: seu dinheiro cresce todos os dias úteis, com liquidez diária e risco baixo. Na prática, em um investimento de dois anos, o retorno pode ser quase 60% maior do que o da poupança.
No final, já temos a resposta: investir em poupança não vale a pena.
CDB, LCI e LCA: alternativas seguras ou armadilhas escondidas?
LCI, LCA ou CDB são siglas bem comuns no mundo dos investimentos e chegou a vez de analisarmos juntos essas opções.
O Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito Agrícola (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por bancos. Quando escolhidos com critério, podem ser opções seguras e com rendimentos bem superiores à poupança.
Porém, em alguns cenários, esses produtos também podem ser um investimento ruim. Isso acontece quando o investidor não avalia corretamente aspectos como o prazo de carência, a liquidez ou o rendimento abaixo da média do mercado.
Investir em CDB vale a pena para quem quer segurança?
De modo geral, sim. O CDB é um investimento protegido pelo FGC. É uma das opções mais populares e acessíveis para quem quer investir com baixo risco e rendimento maior que o da poupança.
Mas, como já vimos, é preciso levar diversos aspectos em conta na hora de escolher o investimento. Um CDB com vencimento longo e taxa muito baixa pode limitar seus ganhos e travar seu dinheiro, ou seja, mesmo sendo uma aplicação considerada segura, pode ser um investimento ruim se você precisar do dinheiro no curto prazo.
Pode ser interessante procurar CDBs com liquidez diária rendendo mais de 100% do CDI e pesquisar as opções do mercado. Há diversas opções de investimentos no PicPay. Novos clientes, por exemplo, têm acesso exclusivo ao CDB PicPay 200%, com vencimento em 35 dias. O produto é bem interessante para quem pode deixar o dinheiro aplicado durante esse tempo.
Leia também: O que é CDI e como isso influencia seus investimentos
LCI e LCA são boas opções para quem começa a investir?
E agora, investir em LCI vale a pena? E em LCA? Bom, além de seguras – também protegidas pelo FGC –, a LCI e a LCA têm um atrativo extra: são isentas de imposto de renda para pessoas físicas. Isso significa que, mesmo que ofereçam um rendimento um pouco menor que um CDB bruto, podem resultar em ganhos líquidos maiores, dependendo do prazo e do percentual do CDI.
No entanto, é importante acompanhar as discussões sobre mudanças na legislação: há um projeto do governo federal que prevê a cobrança de imposto de renda sobre esses produtos, o que pode até mesmo fazer com que LCIs e LCAs se tornem um investimento ruim.
Exemplos práticos: quanto rende R$ 1.000 em cada produto
Vamos comparar o rendimento de R$ 1.000 aplicados por um ano em diferentes tipos de investimentos, com base em taxas médias e atuais (julho de 2025) – lembrando que o CDI é variável.
Confira:
- Poupança: rendimento de 6,17% a.a., isento de IR = R$ 1.061,70
- LCI/LCA 92% do CDI: rendimento de 9,80% a.a., isento de IR = R$ 1.098,00
- CDB 100% do CDI: rendimento de 10,65% a.a., após IR (15%): R$ 1.090,53
- CDB 102% do CDI: rendimento de 10,85% a.a., após IR (15%): R$ 1.092,25
- CDB 121% do CDI: rendimento de 12,88% a.a., após IR (15%): R$ 1.109,48
Essa foi apenas uma simulação. Lembre-se de avaliar ainda todos os aspectos que já comentamos até aqui, como prazo das aplicações, reputação das instituições etc.
Leia mais: Qual o melhor investimento renda fixa?
O que fazer se você investiu mal?

Mesmo buscando informações, tentando entender se investir em LCA vale a pena ou se é melhor escolher um CDB ou outro produto, você pode sentir que tomou a decisão errada. Se isso acontecer, o primeiro passo é manter a calma. Todo investidor, experiente ou iniciante, está sujeito a cometer erros.
A boa notícia é que sempre há formas de minimizar o impacto e recuperar o caminho.
Dá para recuperar o prejuízo de um investimento ruim?
É possível, mas isso depende do tipo de investimento e do momento em que você está. Em alguns casos, manter o investimento até o vencimento pode evitar perdas maiores. Em outros, resgatar o quanto antes e redirecionar o valor para opções mais rentáveis pode ser a melhor saída.
É importante avaliar a perda de forma realista. Nem sempre uma rentabilidade baixa é sinônimo de prejuízo absoluto. Às vezes, o dinheiro apenas deixou de render o que poderia. Ainda assim, isso deve ser um alerta para ajustar a estratégia.
Leia mais: Guia prático para começar a investir na Bolsa de Valores
Como reavaliar sua estratégia de investimentos com segurança
Se você percebeu que fez um investimento ruim, o primeiro passo é entender onde foi o erro. Para isso, faça essas perguntas para si:
- O investimento não combinava com seu perfil?
- O prazo ou a liquidez não estavam alinhados com seus objetivos?
- A rentabilidade era menor do que outras opções equivalentes?
Feito esse diagnóstico, reavalie sua carteira com base em três pilares: segurança, liquidez e rendimento. Busque oportunidades mais alinhadas com o seu momento de vida e objetivos financeiros. Utilize plataformas confiáveis e transparentes, isso é fundamental!
Como investir com segurança e praticidade no PicPay
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