Quem são os fundadores do PicPay?

Conheça mais sobre as pessoas que fundaram o PicPay em 2012 e iniciaram uma revolução no sistema financeiro do país

23 de agosto de 2024

Em 8 de janeiro de 2012, um dia comum de domingo, Anderson Chamon, hoje vice-presidente do PicPay, teve uma ideia que mudaria para sempre o modo como os brasileiros lidam com as finanças.

Foi o início de um projeto que, oito meses depois, daria origem ao PicPay, um ecossistema financeiro completo que hoje facilita a vida de milhões de pessoas. Mas quem são os visionários por trás dessa inovação?

Com 31 anos na época, Anderson Chamon já se incomodava com as dificuldades diárias de realizar pagamentos. 

“Cada estabelecimento tinha sua própria regra: alguns aceitavam apenas dinheiro, outros, cartões de crédito ou débito, e ainda havia quem preferisse cheques.”

Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente do PicPay
Como o PicPay usa inteligência artificial
Cofundador do PicPay fala sobre inteligência artificial no PicPay

Chamon queria simplificar essa experiência. Sua ideia era permitir que qualquer pessoa pudesse fazer pagamentos usando apenas o celular, através de um simples escaneamento de um QR Code.

Embora hoje em dia o QR Code seja algo comum — especialmente após a pandemia —, em 2012, esse conceito era praticamente desconhecido, tanto no Brasil quanto no exterior. 

Logo após conceber a ideia, Chamon compartilhou seus planos com Dárcio Stehling, outro cofundador do PicPay. Menos de 24 horas depois, na segunda-feira, 9 de janeiro, o desenvolvimento do PicPay começou em Vitória, no Espírito Santo.

Além de Anderson Chamon e Dárcio Stehling, outros nomes foram fundamentais na fundação do PicPay. Davi Pozzi e Hudson Chamon se juntaram ao time inicial, seguidos pelos então sócios Diogo Roberte e Pablo Gomes

Juntos, eles compartilhavam a mesma visão: simplificar o dia a dia das pessoas através de uma plataforma de pagamentos integrada e inovadora.

“A inovação está no DNA do PicPay desde a sua criação, quando já éramos o Pix antes mesmo de o Pix existir – hoje, em cada dez transações mensais via Pix no Brasil, uma é enviada ou recebida por meio do app.”

Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente do PicPay

Confira abaixo o programa Vida de Startup, que entrevistou Anderson Chamon sobre os desafios enfrentados no início do negócio:

O começo em Vitória

No início, convencer investidores de que a ideia do PicPay tinha potencial não foi fácil. Em 2012, o smartphone ainda era uma novidade. O iPhone, lançado pela Apple, chegou ao mercado em 2007, seguido pelo primeiro celular Android em 2008.

As pessoas estavam começando a adotar essa tecnologia, mas o futuro dos celulares ainda era incerto.

Por isso, os fundadores do PicPay enfrentaram um duplo desafio: primeiro, convencer investidores de que os smartphones iriam se popularizar; depois, provar que o PicPay poderia prosperar nesse novo ambiente tecnológico.

“Eu gosto de falar que o PicPay quase não sobreviveu por ter sido lançado tão cedo. Naquela época, não havia nada semelhante no mercado global e precisamos recorrer a empréstimos com vários amigos.”

Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente do PicPay

Leia mais: Conheça a história do PicPay contada pelo cofundador do app

A trajetória de crescimento

Entre 2012 e 2015, o PicPay enfrentou o desafio de conquistar usuários e provar seu valor. No começo, com o número de usuários, era possível conhecer todos pelo nome.

Um dos primeiros estabelecimentos a aceitar pagamentos via PicPay foi o Café Bamboo, em Vitória, onde Chamon costumava passar tardes observando como as pessoas usavam o aplicativo.

A grande virada veio em 2016, quando o PicPay foi adotado como um dos meios de pagamento do estacionamento rotativo de Vitória. Esse caso de uso inicial foi crucial para o crescimento do app, que rapidamente se espalhou através do boca a boca.

“Durante a pandemia, tivemos um outro boom, principalmente porque aparecemos como um parceiro para ajudar os brasileiros a movimentarem seu dinheiro em um contexto de isolamento social.”

Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente do PicPay

O impacto do grupo J&F

Em 2015, o PicPay recebeu um investimento do grupo J&F, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil. 

A partir desse momento, a empresa intensificou seu crescimento, lançando uma série de novos produtos e serviços que tornaram a vida dos brasileiros mais fácil e conectada.

Em 2024, o PicPay completa 12 anos de existência, sendo uma das principais instituições financeiras do país, com um portfólio completo e mais de 35 milhões de usuários ativos.

Olhando para o futuro, Chamon acredita que esse impacto ainda será muito maior, pois o PicPay continua a inovar e expandir suas soluções para tornar o dia a dia mais simples, integrado e acessível para todos.

“O PicPay segue liderando iniciativas inovadoras, como inteligência artificial e Open Finance. O objetivo é oferecer a melhor experiência, a jornada mais conveniente e ser capaz de tangibilizar os benefícios reais das novas tecnologias.”

Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente do PicPay

Entre os principais destaques da companhia estão a GenAI, com o assistente de atendimento, e o Open Finance, que inclui iniciativas como o Conta das Contas e o recente lançamento do Pix sem redirecionamento.

Leia mais: PicPay permite Pix diretamente pela Carteira do Google

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