O PicPay está de volta ao mercado de criptoativos. A decisão de retomar a operação, após um ano e meio de pausa, tem como base dois pilares fundamentais: o avanço da regulação no Brasil e a demanda crescente dos próprios usuários.
A volta ainda marca uma nova etapa na estratégia digital da companhia e reforça sua visão de longo prazo para o setor.
Segundo Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay, a pausa em 2023 se deu devido a um cenário regulatório que se mostrava incerto.
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“De lá para cá, o mercado amadureceu, a regulação avançou, e os clientes seguiram pedindo o retorno do serviço. Hoje, os criptoativos ocupam um espaço real nas carteiras dos brasileiros”, afirma o executivo.
Experiência integrada e jornada simples
A negociação de cripto segue disponível diretamente pelo app do PicPay, com uma jornada intuitiva e gradual, liberada aos poucos para os usuários. O produto retorna com 12 tokens disponíveis: BTC, ETH, USDC, UNI, LINK, LTC, POL, BCH, AAVE, SOL, XRP e DOGE.
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Entre os recursos oferecidos está o alerta de preços, que notifica o usuário sempre que uma moeda atinge variação dentro da faixa escolhida (como 5% ou 10%). Além disso, transações acima de R$ 100 terão taxa zero no início da operação.
Cripto como parte da estratégia do PicPay
O retorno da função cripto não é um movimento isolado, mas parte da estratégia de longo prazo do PicPay, que aposta em produtos financeiros e não financeiros integrados à experiência digital do cliente. Desde o lançamento da funcionalidade, em 2022, a adesão foi significativa.
“Em menos de sete meses, já tínhamos mais de um milhão de usuários negociando cripto no app. Isso mostra que o tema faz parte do cotidiano digital da nossa base, que é aberta à inovação e familiarizada com novas soluções”, completa Chamon.
Crescimento do mercado cripto no Brasil e no mundo
O movimento do PicPay acompanha uma tendência global. Em 2024, o número de pessoas que possuem criptoativos saltou de 583 milhões para 659 milhões no mundo, um crescimento de 13%, impulsionado pela adoção institucional e pela evolução das regulações, segundo a Crypto.com.
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O Brasil acompanha essa curva. Segundo o Datafolha, já há mais brasileiros investindo em cripto do que na Bolsa de Valores.
O PicPay já tem um roadmap estruturado para evoluir sua oferta de cripto dentro do app, com previsão de novos tokens e funcionalidades que melhorem ainda mais a experiência dos usuários.